Powered By Blogger

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Vida e Obra de Marisa Monte

         No início dos anos 80, quando explodia o rock brasileiro, a adolescente carioca Marisa de Azevedo Monte queria ser cantora de ópera. Aos 14 anos, começou a estudar canto lírico e chegou a fazer vestibular para a Escola Nacional de Música, mas logo descobriria que amava tanto Maria Callas quanto Billie Holiday, tanto o novo rock brasileiro como a fina flor do samba carioca, que ouvia nos discos do pai, Carlos Monte, economista e editor cultural no início dos anos 70.     


   

         Depois de participar do musical “Rocky Horror Show”, dirigido por Miguel Falabella com alunos do Colégio Andrews, Marisa começou a se apresentar informalmente em barzinhos cariocas. Com 19 anos, foi morar em Roma, disposta a aprofundar os estudos de canto lírico e fazer contato com o mundo da ópera, mas alguns meses depois decidiu voltar ao Brasil e ser cantora pop. Em Roma, deu canjas em barzinhos e, antes de voltar ao Brasil, em Veneza, fez um show de MPB com um violonista italiano e foi ouvida pelo produtor Nelson Motta, que reencontraria na sua volta ao Brasil e dirigiria seus primeiros shows profissionais, produzidos por Lula Buarque de Hollanda. Desde sua primeira apresentação no bar Jazzmania, no Rio de Janeiro, em setembro de 1987, Marisa foi saudada como uma nova sensação na cena musical brasileira.          
        Depois de pequenas temporadas com lotações esgotadas em teatros cariocas, Marisa começou a se apresentar em outras capitais com grande sucesso de público e crítica e a amadurecer seu estilo e repertório, que ia da MPB ao rock brasileiro, de clássicos de jazz e blues ao samba tradicional, de Pilip Glass aos Titãs, de Lobão a Gershwin - e rapidamente tornou-se um cult tanto entre o público mais jovem de rock como entre o público mais adulto de jazz e MPB. Entusiasmada com o talento e originalidade de Marisa, que desafiava definições e impossibilitava vinculá-la a um gênero musical, a crítica a chamou de “eclética”, pela diversidade e qualidade de seu repertório. 

     Um ano depois, Marisa apresentava-se no teatro Villa Lobos e gravava ao vivo um especial de TV, dirigido por Walter Salles (“Central do Brasil”) e Nelson Motta e exibido pela TV Manchete no final do ano, antes mesmo de seu primeiro disco ser lançado, em janeiro de 1989. Foi uma das raríssimas artistas brasileiras a gravar o seu primeiro disco ao vivo: “MM” integrava samba, jazz, funk, blues, soul, bossa nova e rock com diversas gerações e estilos musicais. Emplacou espetacular sucesso nacional com “Bem Que Se Quis”, versão brasileira de uma canção do italiano Pino Daniele, e foi saudada como grande revelação do ano. Vendeu mais de 500 mil discos e se consagrou como nova estrela da música brasileira.         
         Se em seu primeiro disco Marisa fez sucesso como uma cantora “eclética”, uma intérprete versátil que imprimia seu estilo e personalidade a grandes canções de gêneros musicais muito diversos entre si, já em seu segundo álbum, “Mais” (1991), produzido por Arto Lindsay em Nova York e com participações de Ryuichi Sakamoto, do saxofonista John Zorn e do guitarrista Mark Ribot, ela mostrou suas primeiras músicas em parceria com Nando Reis e Arnaldo Antunes e afirmou-se também como compositora de grande talento e estilo próprio, que refletia suas múltiplas influências musicais. Vendeu ainda mais do que o primeiro, emplacou um grande sucesso popular com “Beija Eu”, com Arnaldo Antunes e Arto Lindsay, e fez uma turnê de lançamento nacional consagradora.  
         Em Nova York, no alternativo e sofisticado Knitting Factory, Marisa começou sua carreira internacional e seguiu com pequenos shows nos Estados Unidos e na Europa, com críticas que a confirmavam como a grande cantora brasileira de sua geração. Pela qualidade de sua música, pelo vigor criativo de suas apresentações, pela diversidade racial e musical brasileira. Gravou um dueto com David Byrne em 1995 para a compilação “Red, Hot and Rio”. 
         Seu terceiro álbum, “Cor de Rosa e Carvão”, gravado em Nova York e no Rio de Janeiro, marca o início de sua parceria com Carlinhos Brown com três grandes músicas, aprofundando ainda mais a integração das novas formas e ritmos brasileiros com modelos musicais clássicos de samba, jazz, blues e funk, tendo Laurie Anderson e Philip Glass como convidados e assinando a produção com Arto Lindsay.       
         Em uma longa turnê internacional foi gestado o disco seguinte. “Barulhinho Bom” foi gravado no Rio de Janeiro e provocou grande polêmica por sua capa, um desenho do artista pornô-naif Carlos Zéfiro. Um álbum duplo, com um disco gravado ao vivo e outro em estúdio, com músicas inéditas e regravações e marcado por uma aproximação ainda maior com o mundo do samba carioca, com suas diversas escolas e gerações, dos velhos sambistas da Escola de Samba Portela ao samba pop dos Novos Baianos. Com este show, Marisa ampliou sua carreira internacional, participando dos maiores festivais do verão europeu e se apresentando para grandes plateias nos Estados Unidos e pela primeira vez no Japão.     
         Em seguida Marisa afirmou-se como produtora, com o elogiado “Omelete Man”, de Carlinhos Brown, e recebeu críticas consagradoras pelo disco “Tudo Azul”, com a história Velha Guarda da Portela, documentando uma das mais sólidas vertentes da musica brasileira e revelando o mundo do samba tradicional para as novas gerações. 
         Seu CD “Memórias, Crônicas e Declarações de Amor” (2000), foi lançado já pelo próprio selo – Phonomotor – e vendeu mais de um milhão de cópias, ganhou um Grammy Latino como melhor álbum pop e melhor videoclipe no MTV Awards brasileiro com “Amor I Love You”, um dos maiores sucessos do ano. Sua turnê teve mais de 150 shows no Brasil e no mundo e foi registrada em DVD (2001).   
         Sua paixão pelo samba resultou em mais dois lançamentos do selo Phonomotor em 2002: os discos solos de estreia de Argemiro Patrocínio e Seu Jair do Cavaquinho, lendários sambistas da velha Guarda da Portela que, apesar de estarem na faixa dos 80 anos, nunca haviam lançado trabalhos individuais. Marisa produziu o álbum de Argemiro.       



         Em abril de 2002 gravou com Carlinhos Brown e Arnaldo Antunes as músicas que os três vinham compondo havia mais de um ano, com o nome de “Tribalistas”, num disco caseiro e artesanal, co-produzido por Alê Siqueira. Sem dar uma entrevista e sem fazer shows nem apresentações em TV, logo o disco venderia mais de um milhão de cópias no Brasil e seria o primeiro grande sucesso popular de Marisa na França e na Itália, emplacando mega-hits como “Já Sei Namorar” e “Velha Infância”.
         Depois do nascimento de seu primeiro filho, em 2002, Marisa dedicou-se a dois projetos paralelos e muito diferentes: uma profunda pesquisa do samba carioca e a criação de músicas com Carlinhos Brown, Arnaldo Antunes, Nando reis, Adriana Calcanhotto, Marcelo Yuka e Seu Jorge, que resultaram no lançamento simultâneo, em 2006, de “Universo ao Meu Redor” e “Infinito Particular”. Um com sambas de compositores históricos e contemporâneos e outro com suas novas músicas e parcerias, os dois com grande sucesso popular e de crítica, resultando em uma consagrada volta aos palcos depois de seis anos e nova turnê internacional.  


       
         Em 19 anos de carreira, Marisa vendeu mais de 9 milhões de discos no Brasil e no exterior e vem ampliando sempre suas plateias e acumulando prêmios e críticas que a reconhecem como uma das grandes cantoras da música brasileira moderna, fazendo a ponte entre a tradição e o pop contemporâneo, integrando gêneros e gerações musicais e surpreendendo sempre o público com sua originalidade e a qualidade de seu canto, com o seu talento de compositora e a solidez de suas escolhas musicais.        
         O segredo do seu sucesso é público e notório: tanto em discos como em shows, Marisa nunca fez concessões, sempre cantou o que quis, como quis, com quem quis e quando quis. Cercou-se sempre de grandes músicos e renovou constantemente seu repertório. Avessa ao mundo das celebridades, mesmo sendo uma das artistas mais populares do Brasil e poderosa produtora independente, Marisa leva uma vida discreta no Rio de janeiro ou viajando pelo Brasil e pelo mundo, a cada novo disco, quando fala sobre seu trabalho, comenta sua carreira e discute suas ideias.




              Quer conhecer a discografia completa de Marisa Monte? Acesse o site: www.vagalume.com.br/marisa-monte/discografia. Dentre as músicas dessa grande artista as que se destacaram são: 

Velha Infância                                         Baixar                        Letra e Vídeo
Ainda Bem                                              Baixar                        Letra e Vídeo
Depois                                                    Baixar                        Letra e Vídeo
Já sei namorar                                         Baixar                        Letra e Vídeo

Referências: http://www.marisamonte.com.br/pt/biografia/



segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Vida e Obra de Ana Carolina


         Ana Carolina Souza, popularmente conhecida como Ana Carolina, nascida em Juiz de Fora, Minas Gerais (nove de setembro de 1974), em a cantora, compositora, arranjadora, violonista e percussionista Ana Carolina começou cantando nos bares de sua cidade e teve seus primeiros espetáculos produzidos pela atriz e cantora Zezé Motta.          
         Ana Carolina vinda de uma família de classe média baixa, com a mãe cabeleireira, que lutava para realizar os sonhos da filha, e o pai falecido quando Ana era ainda muito nova, ela teve suas primeiras influências musicais dos tios-avós instrumentistas e da avó, cantora de uma Rádio.
  


         Vaca Profana, cantada por Caetano Veloso em 1984, foi uma das primeiras interpretações de Ana Carolina, evidenciando desde cedo sua ligação com a música brasileira. Um show feito no Mistura Fina, no Rio de Janeiro, foi decisivo para a carreira da cantora de cinco anos de estrada. Lá, estava a filha de Vinícius de Moraes, a Luciana de Moraes, que depois do show perguntou à Ana se ela tinha alguma fita "demo". Ana entregou uma fita com 7 músicas, apenas com voz e violão, e depois de 15 dias já estava tudo pronto: assinou contrato com a BMG. Era final de 1998.
         Assim, em 1999, Ana lançou seu primeiro álbum, Ana Carolina, que teve como destaques a música Garganta (feita para ela pelo compositor Totonho Villeroy) estourou em todo o País e o disco chegou à marca de 100 mil cópias vendidas. Um dos destaques desse trabalho está na música Armazém, na qual Ana fez o arranjo baseado em seu pandeiro, que aprendeu a tocar ouvindo o disco Olho de Peixe, de Lenine e Suzano, e colocou um coro de vozes negras para acompanhá-la na gravação. Foi através desse disco, que a intérprete foi indicada ao Grammy Latino e conheceu seu grande ídolo, Chico Buarque.      
         Logo após, foi convidada pelo próprio para participar de seu Song Book. A música Quem de Nós Dois ficou marcada como o grande hit do seu segundo trabalho e da carreira, até então. Em 2003, Ana Carolina lança seu terceiro CD, "Estampado". Com esse trabalho a cantora obtém reconhecimento da crítica e aprovação do público brasileiro. As 15 músicas, sendo 13 compostas por ela, contam as várias formas de amar. 




         Estampado é uma mistura de rock, balada, samba e bossa, que trouxe parcerias inéditas, entre elas, Chico César e Seu Jorge, com quem compôs duas músicas em meia hora. O primeiro DVD de Ana Carolina, Estampado (um misto de filme-documento e musical), foi lançado em outubro de 2003 e mostra o making of das gravações do CD Estampado e o show no Largo da Carioca, Rio de Janeiro.              Além das parcerias da cantora com grandes nomes da música, como João Bosco e Maria Bethânia. Em 2005, Ana Carolina lança Ana & Jorge ao Vivo, o álbum que registra um show que a cantora fez em parceria com Seu Jorge em agosto de 2005, em São Paulo. No final de 2006, Ana Carolina lançou seu quarto álbum, o CD duplo Dois quartos. O duplo traz duas faces da cantora: de um lado, canções mais voltadas para o pop; de outro, a ousadia, com experiências de novos sons e novas idéias.   Quer conhecer a discografia completa de Ana Carolina? Visite o site www.vagalume.com.br/ana-carolina/discografia
         Encontram-se abaixo as músicas dessa grande artista que você deve conhecer...

Quem de nós dois                       Baixar                                Letra e Vídeo

Carvão                                         Baixar                                Letra e Vídeo 

Ruas de Outono                          Baixar                                 Letra e Vídeo



Referências: Myspace.com/anacarolinacantora

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

VIda e Obra de Clara Nunes



Olá leitor, falaremos hoje sobre Clara Nunes...
         Clara  Nunes,
mineira, filha de 
Mané Serrador, era violeiro e cantador de folias-de-reis, nasceu em 12 de agosto de 1943. Órfã desde pequena, aos 16 anos foi para Belo Horizonte, onde conseguiu empregar-se como operária numa fábrica de tecidos. 
         Por essa época cantava no coral de uma igreja, ao mesmo tempo em que, ajudada pelos irmãos, concluía o curso normal. Em 1960 foi a vencedora da final do concurso A Voz de Ouro ABC, em sua fase mineira, com Serenata do Adeus (Vinícius de Moraes), e obteve o terceiro lugar, na finalíssima realizada em São Paulo, com Só Adeus (Jair Amorim e Evaldo Gouveia). Contratada pela Rádio Inconfidência, de Belo Horizonte, durante um ano e meio teve um programa exclusivo na TV Itacolomi. Nessa mesma época, cantava em boates e clubes, tendo sido escolhida, por três vezes, a melhor cantora do ano.  


             Em 1965 foi para o Rio de Janeiro e passou a apresentar-se na TV Continental, no programa de José Messias. Ainda nesse ano, após teste, foi contratada pela Odeon, que, em 1966, lançou seu primeiro LP, A voz adorável de Clara Nunes, em que interpreta boleros e sambas-canções. Em 1968, gravou Você passa e eu acho graça (Ataulfo Alves e Carlos Imperial), que foi seu primeiro sucesso e marcou sua definição pelo samba. Em 1972, além de ter realizado seu primeiro show, Sabiá, sabiô (com texto de Hermínio Bello de Carvalho), no Teatro Glauce Rocha, no Rio de Janeiro, lançou o LP Clara, Clarice, Clara, com musicas de compositores de escolas de samba e outras de Caetano Veloso e Dorival Caymmi. Ainda nesse ano, gravou o samba Tristeza pé no chão (Armando Fernandes), apresentado no Festival de Juiz de Fora, que vendeu mais de 100 mil copias. Em fevereiro 1973, estreou no Teatro Castro Alves, em Salvador, com o show O poeta, a moça e o violão, ao lado de Vinícius de Moraes e Toquinho. Em 1973 gravou na Europa o LP Brasília e, no Brasil, o LPAlvorecer, que chegou ao primeiro lugar de todas as paradas brasileiras com Conto de areia(Romildo e Toninho). Em 1974, ao lado de Paulo Gracindo, atuou no Canecão, no Rio de Janeiro, na segunda montagem do espetáculo Brasileiro, profissão esperança, de Paulo Pontes (do qual foi lançado um LP), que contava as vidas de Dolores Duran e de Antônio Maria. Em 1975, ano do seu casamento com o compositor Paulo César Pinheiro lançou Claridade, seu disco de maior sucesso. Outro grande sucesso veio em 1976, com o disco Canto das três raças. Em 1977 lançou As forças da natureza, disco mais dedicado ao samba e ao partido-alto. Em 1978 lançou o disco Guerreira, interpretando outros ritmos brasileiros. Em 1979 lançou o disco Esperança. No ano seguinte veio Brasil mestiço, que incluiu o sucesso Morena de Angola, composto por Chico Buarque para ela. Em 1981 lançou Clara, com destaque para Portela na avenida. No auge como intérprete, lançou em 1982 Nação, que seria seu último disco.  


           Em 5 de março de 1983, Clara Nunes se submeteu a uma aparentemente simples cirurgia de varizes, mas a cantora acabou tendo uma reação alérgica a um componente do anestésico. Clara sofreu uma parada cardíaca e permaneceu durante 28 dias internada na UTI da Clínica São Vicente, no Rio de Janeiro. Neste ínterim, a cantora foi vítima de uma série de especulações que circulavam na mídia sobre sua internação, entre elas "inseminação artificial, aborto, tentativa de suicídio, surra de seu marido Paulo César Pinheiro", porem ha quem diga que Clara Nunes teria sido vitima de trabalhos espirituais realizados pelo bruxo Tio Chico, em episódio semelhante ao ocorrido na morte de Elis Regina, no ano anterior.
         Na madrugada do sábado de Aleluia de 2 de abril de 1983, a poucos meses de completar 40 anos, Clara Nunes entrou oficialmente em óbito, vítima de um choque anafilático. A sindicância aberta pelo Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro na época foi arquivada, o que geraria por muitos anos suspeitas sobre as causas da morte da cantora. O corpo da cantora foi velado por mais de 50 mil pessoas na quadra da escola de samba Portela. O sepultamento no Cemitério São João Batista foi acompanhado por uma multidão de fãs e amigos. Em sua homenagem, a rua em Madureira onde fica a sede da Portela, sua escola de coração, recebeu seu nome.


  Quer ver discografia completa de Clara? Visite o site: www.vagalume.com.br/clara-nunes/discografia. Encontram-se abaixo nomes de algumas músicas que marcaram a carreira de Clara Nunes:


Canto das Três raças                            Baixar                             Letra e Vídeo
Feira de Mangaió                                  Baixar                            Letra e Vídeo              
O Mar Serenou                                     Baixar                             Letra e Vídeo 

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

O Fino da MPB


Olá leitor!

       Esse Blog tem por finalidade, incentivar e influenciar vocês leitores para apreciarem a melhor forma da música brasileira, a MPB. A Música Popular Brasileira (mais conhecida como MPB) é um gênero musical brasileiro. 
             A MPB surgiu a partir de 1966, com a segunda geração da Bossa Nova. Nesse estilo musical destacam-se: Ana Carolina, Djavan, Caetano Veloso, Marina Lima, Vanessa da Mata, Lulu Santos, Gilberto Gil, Roberto Carlos, etc. Grandes nomes imortalizaram-se nesse estilo como Elis Regina, Clara Nunes, e Cazuza, mas infelizmente, não estão mais entre nós. 
           A cada semana  falaremos sobre a história e trabalho desses ídolos e mestres da música popular brasileira, mostrando também novas vozes que talvez não conheçam.